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Barra da Tijuca recebe nova restinga com 450 mudas nativas em parceria entre Instituto E e Airbnb

Barra da Tijuca recebe nova restinga com 450 mudas nativas em parceria entre Instituto E e Airbnb

Barra da Tijuca amplia áreas verdes com novo projeto de restinga

Você já reparou como as dunas e a vegetação de restinga sumiram de boa parte do litoral carioca? Pois é, mas tem gente trabalhando para mudar isso. A Barra da Tijuca acaba de ganhar uma nova área de restinga, graças à parceria entre o Instituto E e o Airbnb. Agora são mais 450 novas mudas nativas plantadas bem ali na orla, trazendo de volta aquele pedaço da natureza que faz diferença para o litoral e para quem vive por ali.

O Projeto Restinga, que começou lá atrás em Ipanema e Leblon em 2009, está mostrando que não veio para brincar. Com o reforço de R$ 900 mil que veio do Fundo Comunitário do Airbnb, o trabalho não parou: só essa parceria já garantiu a plantação de mais de 41 mil mudas, 30 canteiros de vegetação protegidos e 10 mil metros quadrados replantados em diferentes pontos do Rio. Tem ainda o remanejamento de 6 mil metros cúbicos de areia – coisa que só quem já viu uma duna se desfazer depois de uma ressaca entende a importância!

A inauguração dessa nova restinga veio com um evento no Quiosque Burle Xperience e teve aquela mistura boa de comunidade com anfitriões do Airbnb: gente que mora, trabalha e cuida da Barra. Eles participaram não só da comemoração, mas do próprio processo, desde o início da limpeza, quando foram removidos resíduos e espécies invasoras, até a hora de sujar as mãos no plantio — primeiro com 850 mudas no começo do ano e depois mais 400 de vegetação rasteira, além de 50 bromélias.

Natureza protegida e turismo de olho na sustentabilidade

Natureza protegida e turismo de olho na sustentabilidade

O Instituto E, criado por Oskar Metsavaht, já está nessa missão de reflorestar o Rio faz 15 anos. Eles seguem com o pé no acelerador, agora também como parte do Programa de Restauração Cidadã da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, chancelado pela UNESCO. Isso não é só plantar para ficar bonito: a vegetação da restinga segura a areia, protege o solo contra erosão, reduz os impactos das ressacas do mar e cria microclimas mais agradáveis para todo mundo. Aquela sombra gostosa, o vento menos quente do verão, a diferença é real.

A grana do Airbnb veio em boa hora, e a gerente de Relações Institucionais da empresa no Brasil, Aleksandra Ristovic, faz questão de dizer: turismo sustentável não é papo furado, é jeito de cuidar do que torna o Rio especial para turistas e quem mora aqui. O fundo, que tem a meta de distribuir US$ 100 milhões até 2030, já tinha ajudado o Instituto E em 2023 e promete mais investimentos para projetos que botam a mão na massa (e na terra).

  • 450 novas mudas de plantas nativas reintroduzidas na Barra
  • Mais de 41 mil mudas plantadas pelo projeto desde a fundação
  • 10 mil m² de áreas recuperadas só na faixa litorânea do Rio
  • Remoção de espécies invasoras e do lixo da orla
  • Envolvimento direto da comunidade e anfitriões do Airbnb

Essa colaboração entre uma ONG local e uma gigante global do turismo mostra que apostar em sustentabilidade na prática faz toda a diferença. O contato direto com a comunidade e o olhar para uma orla mais viva estão mudando, aos poucos, o visual e a relação do carioca com a praia. Na Barra, agora, vai ficar mais fácil lembrar — e viver — aquele Rio de antes: areia, mato, brisa e adivinha? Menos erosão e calor.

Guilherme Xavier

Guilherme Xavier

Sou jornalista especializado em notícias e adoro escrever sobre temas relacionados ao cotidiano no Brasil. Trabalho em um jornal local, onde cubro os eventos mais importantes do dia a dia.

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