Julian Álvarez lidera 5 – 2 do Atlético sobre o Real em clássico histórico

Julian Álvarez lidera 5 – 2 do Atlético sobre o Real em clássico histórico
set 28, 2025

Quando o placar explode em 5 a 2, todo torcedor sente que está assistindo a um daqueles jogos que ficam na memória por décadas. Foi exatamente isso que aconteceu no Estádio Metropolitano no sábado, 28 de setembro de 2025, quando o Julian Álvarez comandou o Atlético Madrid rumo a uma vitória histórica sobre o Real Madrid.

Primeiro tempo: o duelo que parecia equilibrado

O jogo começou com o Atlético tomando a dianteira logo nos minutos iniciais, graças a um cabeceio preciso de Robin Le Normand que fez o placar ficar 1 a 0. O clima no estádio ficou carregado; a torcida já sentia o perfume de um clássico que poderia ficar para os anais. Mas o Real não se intimidou. Kylian Mbappé, que já mostrava a classe que o fez uma das contratações mais caras da temporada, encontrou o fundo das redes, emparelhando o confronto. Poucos minutos depois, Arda Güler, revelação turca do conjunto merengue, completou a virada, colocando o placar em 2 a 1.

Aos poucos, o ritmo foi ficando mais tenso. O Atlético buscava o empate, enquanto o Real tentava ampliar a vantagem. Foi aí que Alexander Sorloth chegou ao fundo das redes nos acréscimos da primeira etapa, trazendo o marcador para 2 a 2. O lance deu o tom de que o segundo tempo seria decisivo – e ninguém podia imaginar que seria o palco para o espetáculo de Alvarez.

Segundo tempo: o show de Alvarez e a “Manita”

Segundo tempo: o show de Alvarez e a “Manita”

Assim que o apito soou para a segunda metade, o Atlético voltou com postura ofensiva e o argentino não demorou a deixar sua marca. Aos 51 minutos recebeu falta na área, converteu o pênalti e colocou o time na frente novamente, 3 a 2. O gol já mostrava a confiança do atacante, que já se tornara peça chave nos planos de Simeão.

Doze minutos depois, a magia aconteceu. De longe, Alvarez cobrou uma falta que descreveu o estádio inteiro: a bola descreveu uma curva perfeita, passando por cima de Thibaut Courtois e batendo no canto superior esquerdo. Foi um daqueles gols que os comentaristas chamam de “obra‑de‑arte”. O gol lhe garantiu a segunda cobrança direta de falta da temporada, consolidando a reputação de especialista em bolas paradas.

Com o placar em 4 a 2, o Atlético consolidou o ritmo e, ainda nos minutos finais, Antoine Griezmann, sempre discreto mas mortal, completou a goleada ao empatar em 5 a 2. Esse quinto gol tem nome especial na cultura futebolística espanhola: "La Manita". Isso significa “a mãozinha”, símbolo de cinco dedos, cada um representando um gol contra o rival. A torcida atleticana saiu do estádio com a mão levantada, celebrando um feito que não acontecia desde 1950, quando o clube também fez cinco contra o Real.

O elenco do Real, apesar do início de campanha impecável sob o comando de Xabi Alonso, pareceu sem respostas. Além de Mbappé e Güler, o time não conseguiu ultrapassar duas finalizações no alvo durante quase 90 minutos. Jan Oblak, guardião do Atlético, teve uma noite tranquila, e a defesa de Simeão se manteve bem organizada, frustrando a expectativa de um ataque final enfurecido nos últimos 20 minutos.

  • Gols do Atlético: Robin Le Normand (1‑0), Alexander Sorloth (2‑2), Julian Álvarez (pênalti, 3‑2; falta, 4‑2), Antoine Griezmann (5‑2).
  • Gols do Real: Kylian Mbappé (1‑1), Arda Güler (2‑1).

Para o técnico Diego Simeão, a vitória foi mais que três pontos. Ele elogiou a postura tática da equipe, a disciplina defensiva e a eficácia nos contra‑ataques. Em entrevista, ressaltou o crescimento de Alvarez, dizendo que a capacidade de transformar faltas em gols pode ser o diferencial na corrida ao título. Simeão ainda destacou que a moral da equipe subiu consideravelmente, já que, se tivessem perdido, ficariam 12 pontos atrás dos rivais – um buraco quase impossível de fechar ao longo da temporada.

Agora, os dois gigantes da capital se preparam para os desafios europeus que se aproximam. O Real Madrid encara o Kyra Alati na próxima semana, enquanto o Atlético vai medir forças contra o Frankfurt na fase de grupos da Liga dos Campeões. A pergunta que fica no ar: será que o impulso da "Manita" vai se transformar em continuidade de vitórias ou será apenas um capítulo isolado no épico da LaLiga?

Enquanto isso, a cidade de Madrid respira mais leve. Nas ruas, bandeiras atleticanas tremulam ao som de cantos que celebram a “pequena mão” que bateu o gigante. E nos bares, os torcedores ainda repete a cena da falta que fez a rede balançar, como se fosse um filme que não quer acabar.

Sr Chemical Plant MV

Sr Chemical Plant MV

Sou jornalista especializado em notícias e adoro escrever sobre temas relacionados ao cotidiano no Brasil. Trabalho em um jornal local, onde cubro os eventos mais importantes do dia a dia.

5 Comentários

  • Gabriel Bressane
    Gabriel Bressane
    setembro 29, 2025 AT 08:54

    5 a 2? Sério? O Real tá mais fraco que um café sem açúcar. Se o Simeão tivesse treinado o Barcelona, esse placar seria 8 a 0. E não me venha com história de 'Manita'... isso é futebol de vila, não de elite. O que o Atlético fez foi aproveitar o erro alheio, nada mais. E Alvarez? É bom, mas não é Messi. Nem perto.

  • Felipe Vieira
    Felipe Vieira
    setembro 30, 2025 AT 13:12

    o real foi de saco cheio nesse jogo tipo o cara que vai na festa só pra tomar um suco e depois fica olhando pro chão. o griezmann tá em dia mas o atlético só ganhou porque o courtois tava dormindo. e o alvarez? ele fez dois gols mas o resto do time tá no piloto automático. esse placar é ilusão. a liga ainda tá no começo e o real vai virar o jogo no final. só espero que o simeão não fique achando que isso é normal.

  • Tatiane Oliveira
    Tatiane Oliveira
    outubro 1, 2025 AT 17:03

    ah sim, a manita… tão linda quanto um pão de queijo bem quente no café da manhã. cinco gols? que tal cinco gols com um time que só passa a bola pra frente e depois se esconde atrás do próprio goleiro? o real tá em crise, mas o atlético tá em crise de criatividade. só que aí vem o alvarez, tipo um gênio que aparece no fim do filme e salva tudo com um chute que parece feito por um deus com pé esquerdo e ódio do courtois. e o griezmann? ele tá lá, quieto, como se tivesse acabado de sair de uma sessão de meditação e só resolveu bater no gol por cortesia. tá tudo lindo, mas a gente sabe: isso é o que acontece quando o rival está com a alma em férias.

  • Luiz Pessol
    Luiz Pessol
    outubro 1, 2025 AT 18:01

    o gol da falta foi bonito mesmo.

  • Samila Braga
    Samila Braga
    outubro 3, 2025 AT 16:06

    eu tô aqui comendo pipoca e olhando o replay do gol da falta de Alvarez como se fosse um clássico do cinema. sabe aquela cena que a gente repete no final de semana com os amigos? tipo ‘olha só como a bola virou no ar’? é isso. e o Griezmann? ele é o tipo de jogador que não precisa gritar pra ser lembrado. só precisa aparecer no momento certo. e olha, o Atlético tá com cara de time que vai brigar até o fim. não é só sorte, é estrutura. o Simeão tá construindo algo aqui, e o Real? parece que esqueceu de trazer o plano B. vamos ver se isso vira sequência ou só um episódio épico que a gente conta pro neto.

Escreva um comentário