Ruben Amorim mira Wolverhampton como obstáculo complicado e aposta na força da torcida do Manchester United
O treinador Ruben Amorim não esconde a preocupação para o próximo desafio do Manchester United na Premier League. O time encara um Wolverhampton que mudou de cara recentemente e vem impressionando tanto pelo futebol apresentado quanto pelas soluções táticas do novo comandante.
Na coletiva, Amorim foi direto sobre a virada de chave dos Wolves, que adotaram o sistema 3-4-3 e elevaram o nível de competitividade. "Eles têm um elenco renovado, com peças de qualidade. O jeito de jogar mudou e isso dificulta muito o nosso trabalho", cravou. O treinador também fez questão de elogiar o rival por conseguir ajustar o time em meio à temporada e por apresentar intensidade em todos os setores.
Além das preocupações táticas, o português está lidando com questões físicas dentro do próprio elenco. Amorim mencionou abertamente a possibilidade de mexidas no time titular, principalmente para poupar atletas que demonstram sinais claros de desgaste. Um dos nomes citados foi Dalo, que apareceu cansado nos treinos recentes e deve ser avaliado até os últimos minutos antes da partida.
"Vamos pensar no que é melhor para o grupo. Alguns jogadores vêm de uma sequência forte e não quero correr riscos desnecessários. A saúde do elenco é fundamental, principalmente agora que as decisões se aproximam", explicou o treinador.
A torcida também entrou no discurso do comandante. Amorim fez um apelo para os fãs encherem Old Trafford e apoiarem o time do começo ao fim. "Jogos assim precisam de um clima especial. Temos que sentir o estádio pulsando. O apoio da torcida pode determinar o rumo da partida quando as dificuldades aparecerem".
Jovens na mira e a busca pelo equilíbrio entre experiência e renovação
Outro ponto que chamou a atenção foi o olhar de Amorim para os jovens talentos das categorias de base. Ele admitiu observar as promessas com atenção, mas reforçou que o processo de integração será feito com cautela. "Gosto de trabalhar com jovens, mas tudo tem seu tempo. Nenhum deles vai estrear se não mostrar em campo, durante a semana, que está pronto. Não vamos queimar etapas", disse.
Essas definições só devem sair próximo do apito inicial, já que o treinador se reserva ao direito de decidir de acordo com o rendimento e o comportamento dos jogadores nos últimos treinamentos antes do duelo. Amorim destacou que equilíbrio é a palavra-chave: evitar sobrecarregar experientes, dar rodagem para novatos sem abrir mão da competitividade.
Mesmo com as incertezas sobre o time ideal, uma coisa segue inabalável: a confiança do treinador no trabalho feito até aqui. Ele garante estar preparando o Manchester United da melhor forma possível e aposta na comunhão entre jogadores e torcida para fazer diferença diante de um adversário que promete endurecer o confronto.
