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Legião Urbana: tudo que você precisa saber sobre a banda que marcou o rock nacional

Se você curte um som que faz a gente lembrar dos anos 80 e 90, dificilmente ainda não ouviu Legião Urbana. A banda, liderada por Renato Russo, virou referência para gerações que cresceram ouvindo "Tempo Perdido" ou "Faroeste Caboclo". Mas além das músicas de sucesso, tem muita história por trás que poucos conhecem.

Como tudo começou – da universidade ao primeiro álbum

Renato Russo estudava arquitetura na UFRJ quando decidiu formar a Legião junto com Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. O trio começou a tocar em bares de Botafogo e logo chamou a atenção de gravadoras. Em 1985 saiu o primeiro disco, auto‑intitulado, com faixas que misturavam punk, pop e letras poéticas. O lançamento foi um choque de realidade: a gente sentiu na pele a vontade de questionar tudo, algo que ainda ecoa nas playlists de hoje.

O sucesso não veio de golpe. Cada álbum trouxe algo novo – "Dois" (1986) aprofundou a melancolia, "Que País é Este?" (1987) trouxe protesto, e "V" (1991) fechou a fase com uma maturidade inesperada. A capacidade de mudar sem perder a identidade fez a Legião durar na memória coletiva.

Por que Legião Urbana ainda faz falta?

Mesmo após a morte de Renato em 1996, a banda continua viva nos concertos de tributo, nas redes sociais e nas rádios. As letras falam de amor, política, solidão – temas que nunca saem de moda. Quando alguém liga a TV e ouve "Eduardo e Mônica", sente aquele arrepio de nostalgia, mas também percebe que a história ainda tem sentido.

Hoje, músicos novos citam a Legião como inspiração. O jeito de escrever de forma direta, sem rodeios, influencia artistas de rap, pop e indie. Quem procura por autenticidade nas letras costuma achar na Legião um exemplo claro de como unir melodia e mensagem.

Se você ainda não mergulhou no catálogo completo, uma boa forma de começar é montar uma playlist com os maiores hits: "Quase Sem Querer", "Índios", "Há Tempos" e, claro, "Faroeste Caboclo" – a música que conta uma história inteira em mais de nove minutos.

Além das músicas, há curiosidades que alimentam a conversa entre fãs. Por exemplo, a capa de "V" foi desenhada por Dado e mostra um olho gigante, símbolo de vigilância e percepção. Outra curiosidade: a frase "irrelevante, mas não inexistente" que Renato repetia nos bastidores acabou virando bordão nas redes.

Para quem quer saber mais, vale assistir a documentários e entrevistas na internet. Eles revelam detalhes sobre o processo criativo, as brigas internas e os momentos de pura diversão da banda. Tudo isso ajuda a entender porque a Legião Urbana continua sendo mais que um grupo de rock – é um fenômeno cultural.

Então, se você está procurando um som que combine melodia pegajosa com letras que fazem pensar, dê uma chance à Legião Urbana. Você pode acabar descobrindo uma nova forma de enxergar o mundo, assim como milhares de fãs fizeram ao longo das décadas.

Agora que você já sabe a base, que tal colocar um álbum pra tocar e deixar a música falar por si? Boa audição!

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